quarta-feira, 12 de junho de 2019

O cometa é um sol que não deu certo, de Tadeu Sarmento – por Amanda Vitória



O cometa é um sol que não deu certo, o que falar desse livro?

Eu realmente amei lê-lo, ele é surpreendente. A história me atraiu bastante e o enredo te puxa para dentro do livro.

O livro conta a história de Emanuel, um menino sírio que está abrigado em um campo de refugiados junto com sua família. A vida por lá não é fácil, mas o menino leva a vida com alegria por mais que existam muitas dificuldades. Mesmo assim, ele aproveita muito a vida com seus amigos, sempre sendo muito sonhador. Nesse meio tempo também descobre um sentimento, para ele estranho, mas bonito, por sua amiga Amal.

Quando chegou esse livro para eu ler, realmente me senti atraída por ele. 

Quando acabei de lê-lo aprendi várias lições. Se o ler com atenção, vai perceber várias mensagens. Nele podemos identificar uma mensagem de tolerância. A mensagem passa para o leitor que por mais que tenhamos religiões diferentes, nacionalidades diferentes ou características físicas diferentes, devemos sempre nos respeitar, porque no final somos seres humanos. Emanuel também passou uma mensagem de esperança, que “os dias são grandes o suficiente para que neles também aconteçam coisas boas que ajudam as pessoas a suportar as ruins.” Eu queria retratar essa frase com minhas palavras, com o meu pensar, mas eu não consegui, porque por mais que eu tentasse passar o que ela significou para mim eu não consigo descrever o sentimento que senti nela. Ela virou a minha frase favorita no livro.

Esse livro realmente me emocionou bastante e saber que ele pode se aplicar ao que está acontecendo em relação às guerras na Síria atualmente me deixou muito sentida. E saber que o escritor deste livro é brasileiro me deixa verdadeiramente muito orgulhosa e feliz.

No final eu aprendi muitas coisas com esse livro, lições que devemos levar para a vida.

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Amanda Vitória  (BH/MG) tem 16 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

O adotando leitores é um blog para registrar as primeiras leituras e o caminho das leituras seguintes. Aqui, os leitores são iniciantes ou têm pouco contato com a literatura. O percurso é de incentivo e descoberta, com registro das impressões sobre os livros.
O Adotando leitores acredita no caminho transformador da literatura.

segunda-feira, 3 de junho de 2019

Fahrenheit 451, de Ray Bradbury – por Amanda Vitória




Quando recebi Fahrenheit 451, admito, não senti muito interesse, mas conforme o passar das páginas, descobri um novo universo, um universo que mesmo que tenha sido criado muito antes de toda essa tecnologia avançada, retrata a nossa sociedade atual.

Realmente uma história incrível. Como diz o ditado: Não julgue um livro pela a capa. A história se trata de um futuro não muito distante da nossa realidade, onde livros são banidos e lê-los e armazená—los se torna crime. Com isso, os bombeiros que exerciam a função de apagar incêndios de casas e prédios agora são designados para exterminar os livros. Ironicamente, eles agora botam fogo em vez de apagá-los.

A narrativa conta a história de Guy montag, um bombeiro que enfrenta uma crise quando conhece sua vizinha, Clarisse, uma garota com um olhar diferente em relação ao mundo. Com o desaparecimento de Clarisse, Guy se revolta contra a política estabelecida pelo governo e assim passa a esconder livros em sua casa.

Esse livro foi escrito em 1953 e por incrível que pareça ele chega muito perto da nossa realidade. O homem é retratado como ignorante e no tempo atual não é muito diferente. Fiquei impressionada de ver como a ignorância pode mover montanhas, no livro e também na realidade. As personagens no livro eram alienadas pela tecnologia e se continuarmos assim, vai acontecer a mesma coisa aqui fora.

Percebi com esse livro que as coisas não se resumem apenas em vídeos, fotos e likes. Refleti que as melhores coisas da vida estão aqui fora, em ler um livro, em sentar em um parque e conversar com um conhecido ou ficar sozinho e pensar no que há em volta, sem toda essa tecnologia.

Enfim, acho que esse livro é uma boa forma para entender um pouco mais a vida e ter um outro olhar para ver o que há em volta.


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Amanda Vitória  (BH/MG) tem 16 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

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