terça-feira, 10 de setembro de 2019

Akissi: o ataque dos gatos, por Evelyn Cristiny




Eu me chamo Evelyn.


Quero agradecer ao projeto Adotando Leitores pela oportunidade de fazer parte. 


O que me chamou a atenção foi quando a Akissi levou o peixe para a Majô e brigou com o gato. A hora que ela caçou encrenca com os meninos pra jogar bola e colocaram apelido nela e na parte quando ela e o irmão dela fizeram cinema para as crianças verem TV.

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Livro : Akissi: o

ataque dos gatos
Autora: Marguerite Abouet
Ilustração: Mathieu Sapin
Editora Ática

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Evelyn Cristiny  (BH/MG) tem 07 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

O adotando leitores é um blog para registrar as primeiras leituras e o caminho das leituras seguintes. Aqui, os leitores são iniciantes ou têm pouco contato com a literatura. O percurso é de incentivo e descoberta, com registro das impressões sobre os livros.
O Adotando leitores acredita no caminho transformador da literatura.

segunda-feira, 22 de julho de 2019

O diário de Anne Frank – Por Amanda Vitória


Eu realmente não sei como começar.

Esse livro traz muitas expectativas por ele ser muito famoso e, pode ter certeza, ele supera todas elas. É um livro maravilhoso, com a essência de uma adolescente corajosa. E mesmo que tenha sido publicado há muito tempo, a primeira publicação sendo em 1947, continua emocionando milhares de leitores.

O livro expõe o depoimento de Anne Frank, uma menina judia que passa anos escondida no sótão de uma casa para sobreviver ao Holocausto. Nele podemos ler as emoções da adolescente. Ela descreve os seus medos, os poucos momentos alegres e os conflitos que haviam lá.

No livro, Anne mostra muito do seu pensar, sua opinião, e admito que houve algumas coisas que eu não concordei com o que ela escreveu, como a relação com sua mãe. Eu acho que apesar dela ser rígida, fazia isso pelo bem de Anne. Mas no final eu entendo Anne, passar por todas as situações angustiantes, ter que se esconder durante dois anos em um sótão deve ser mesmo inquietante. E por ela ter passado por tudo isso podemos ver que ela é uma menina corajosa e forte, e mesmo tão nova passa tudo o que está sentindo para seu diário, ela até mesmo fala sobre sua sexualidade.

Também fiquei impressionada, porque mesmo com todos os acontecimentos ela consegue viver um romance com Peter Van Pels e assim escreve todos os seus sentimentos no diário, como o desejo de estar do lado dele.

Enfim, no final achei incrível como ela conseguiu se apaixonar e passar por todas as dificuldades e assim passando para o diário. Eu sinceramente indico esse livro. É um livro que todos deveriam ler, só para parar e refletir.

















Amanda Vitória  (BH/MG) tem 16 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

O adotando leitores é um blog para registrar as primeiras leituras e o caminho das leituras seguintes. Aqui, os leitores são iniciantes ou têm pouco contato com a literatura. O percurso é de incentivo e descoberta, com registro das impressões sobre os livros. No caso da Amanda, podemos dizer que ela não é mais uma leitora iniciante. É uma leitora ávida.
O Adotando leitores acredita no caminho transformador da literatura.

quarta-feira, 12 de junho de 2019

O cometa é um sol que não deu certo, de Tadeu Sarmento – por Amanda Vitória



O cometa é um sol que não deu certo, o que falar desse livro?

Eu realmente amei lê-lo, ele é surpreendente. A história me atraiu bastante e o enredo te puxa para dentro do livro.

O livro conta a história de Emanuel, um menino sírio que está abrigado em um campo de refugiados junto com sua família. A vida por lá não é fácil, mas o menino leva a vida com alegria por mais que existam muitas dificuldades. Mesmo assim, ele aproveita muito a vida com seus amigos, sempre sendo muito sonhador. Nesse meio tempo também descobre um sentimento, para ele estranho, mas bonito, por sua amiga Amal.

Quando chegou esse livro para eu ler, realmente me senti atraída por ele. 

Quando acabei de lê-lo aprendi várias lições. Se o ler com atenção, vai perceber várias mensagens. Nele podemos identificar uma mensagem de tolerância. A mensagem passa para o leitor que por mais que tenhamos religiões diferentes, nacionalidades diferentes ou características físicas diferentes, devemos sempre nos respeitar, porque no final somos seres humanos. Emanuel também passou uma mensagem de esperança, que “os dias são grandes o suficiente para que neles também aconteçam coisas boas que ajudam as pessoas a suportar as ruins.” Eu queria retratar essa frase com minhas palavras, com o meu pensar, mas eu não consegui, porque por mais que eu tentasse passar o que ela significou para mim eu não consigo descrever o sentimento que senti nela. Ela virou a minha frase favorita no livro.

Esse livro realmente me emocionou bastante e saber que ele pode se aplicar ao que está acontecendo em relação às guerras na Síria atualmente me deixou muito sentida. E saber que o escritor deste livro é brasileiro me deixa verdadeiramente muito orgulhosa e feliz.

No final eu aprendi muitas coisas com esse livro, lições que devemos levar para a vida.

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Amanda Vitória  (BH/MG) tem 16 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

O adotando leitores é um blog para registrar as primeiras leituras e o caminho das leituras seguintes. Aqui, os leitores são iniciantes ou têm pouco contato com a literatura. O percurso é de incentivo e descoberta, com registro das impressões sobre os livros.
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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Fahrenheit 451, de Ray Bradbury – por Amanda Vitória




Quando recebi Fahrenheit 451, admito, não senti muito interesse, mas conforme o passar das páginas, descobri um novo universo, um universo que mesmo que tenha sido criado muito antes de toda essa tecnologia avançada, retrata a nossa sociedade atual.

Realmente uma história incrível. Como diz o ditado: Não julgue um livro pela a capa. A história se trata de um futuro não muito distante da nossa realidade, onde livros são banidos e lê-los e armazená—los se torna crime. Com isso, os bombeiros que exerciam a função de apagar incêndios de casas e prédios agora são designados para exterminar os livros. Ironicamente, eles agora botam fogo em vez de apagá-los.

A narrativa conta a história de Guy montag, um bombeiro que enfrenta uma crise quando conhece sua vizinha, Clarisse, uma garota com um olhar diferente em relação ao mundo. Com o desaparecimento de Clarisse, Guy se revolta contra a política estabelecida pelo governo e assim passa a esconder livros em sua casa.

Esse livro foi escrito em 1953 e por incrível que pareça ele chega muito perto da nossa realidade. O homem é retratado como ignorante e no tempo atual não é muito diferente. Fiquei impressionada de ver como a ignorância pode mover montanhas, no livro e também na realidade. As personagens no livro eram alienadas pela tecnologia e se continuarmos assim, vai acontecer a mesma coisa aqui fora.

Percebi com esse livro que as coisas não se resumem apenas em vídeos, fotos e likes. Refleti que as melhores coisas da vida estão aqui fora, em ler um livro, em sentar em um parque e conversar com um conhecido ou ficar sozinho e pensar no que há em volta, sem toda essa tecnologia.

Enfim, acho que esse livro é uma boa forma para entender um pouco mais a vida e ter um outro olhar para ver o que há em volta.


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Amanda Vitória  (BH/MG) tem 16 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

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terça-feira, 28 de maio de 2019

A metamorfose, de Franz Kafka - por Guilherme Matheus



Essa é uma novela escrita por Franz Kafka, publicada pela primeira vez em 1915.

 A narrativa te coloca diante de um caixeiro-viajante chamado Gregor Samsa que está em uma situação muito incomum, ele foi transformado em um inseto monstruoso de um dia para o outro. Ao longo da história nos é mostrado como se torna a convivência entre o protagonista e as outras pessoas que ainda estão ao seu redor.

 O personagem se mostra uma pessoa batalhadora, pois sustentava seus pais e sua irmã mais nova, por isso  acabava ficando pouco tempo em casa.

 Na minha opinião, essa história nos mostra como as pessoas interagem entre si, quando você ajuda a todos e é útil para a sociedade, você é tratado bem, porém quando você  não possui mais uma utilidade para aqueles ao seu redor eles passam a te tratar como um "inseto".

 Temos nesse livro uma sutil crítica ao que a sociedade leva como base para seu funcionamento.

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Guilherme Matheus (BH/MG) tem 15 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

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segunda-feira, 29 de abril de 2019

O conto da aia - The handmaid's tale, por Jéssica Lorrainy





O livro O conto da aia (The handmaid's tale), da escritora Margaret Atwood, conta a vida de uma aia, em uma era onde as mulheres vivem sob uma ditadura cristã em que perderam totalmente seus direitos, até mesmo direito sobre seu próprio corpo ou fala, passavam por vários absurdos e eram obrigadas a esquecer totalmente das suas vidas antes da terrível ditadura.

Elas tinham nomes diferentes a cada casa que elas eram enviadas, recebiam sobrenome do dono da casa. As mulheres eram divididas em dois grupos, as aias, que são férteis e têm como dever dar filhos para os comandantes e suas esposas inférteis e as marthas, que são inférteis, ficam com o dever de afazeres da casa, como cozinhar para a família.

Além das mulheres que eram escravizadas, abusadas psicologicamente e fisicamente, os homossexuais e os que não seguiam o mandato cristão eram perseguidos e mortos.

O linguajar do livro é tranquilo, um pouco formal às vezes, mas nada que não dê para entender. O livro atende mais ao público adolescente e adulto

Eu gostei muito do livro. Não acho que seja uma realidade muito improvável de acontecer. Das mulheres perderem seus direitos.

Recomendo muito esse livro.

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O conto da aia
Margaret Atwood
Romance
2017 
ed. Rocco


*Jéssica Lorrainy (BH/MG) tem 20 anos e é modelo fotográfico. Faz parte do projeto Adotando Leitores .

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terça-feira, 2 de abril de 2019

Meus dois pais - de Walcyr Carrasco, por Guilherme Matheus



Essa é uma historia sobre um garoto chamado Naldo, que possui pais separados, enquanto aprende a lidar com as diferenças que cada um possui.

O livro escrito por Walcyr Carrasco e ilustrado por Ana Matsusaki é pequeno e cheio de ilustrações, sendo um bom livro para ler aos seus filhos, ou para ler em uma escola como um projeto de conscientização.

Além de nos passar uma mensagem de aceitação das diferenças, ele demonstra que até o menor dos comentários maldosos pode acabar tendo um grande impacto na vida de alguém.


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Guilherme Matheus (BH/MG) tem 15 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.
O adotando leitores é um blog para registrar as primeiras leituras e o caminho das leituras seguintes. Aqui, os leitores são iniciantes ou têm pouco contato com a literatura. O percurso é de incentivo e descoberta, com registro das impressões sobre os livros.
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