sexta-feira, 25 de outubro de 2019

AIMÓ, UMA VIAGEM PELO MUNDO DOS ORIXÁS, Por Yuri Eduardo





O que eu mais gostei no livro que vocês mandaram foi a menina conversando com os deuses e o nome dos deuses.

Que eu sei é o pai dos deuses Olorum e seus filhos Ifá e Exu, e a irmão Iansã.

Não esperava os deuses falando com os humanos, é bem estranho para mim. Pode ser que não para outras pessoas.


Resumindo: Gostei muito do livro.





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Aimó: uma viagem pelo mundo dos orixás
Reginaldo Prandi
ed. Seguinte
2017

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Yuri Eduardo (Contagem/MG) tem 11 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.
O adotando leitores é um blog para registrar as primeiras leituras e o caminho das leituras seguintes. Aqui, os leitores são iniciantes ou têm pouco contato com a literatura. O percurso é de incentivo e descoberta, com registro das impressões sobre os livros.
O Adotando leitores acredita no caminho transformador da literatura.






sexta-feira, 11 de outubro de 2019

Persépolis, por Amanda Vitória


                                                  

Quando li Persépolis percebi que um novo horizonte se abriria para mim, pois no livro, além de você aprender um pouco da história, você aprende sobre a cultura de um país muito influenciado pela religião, o Irã.

Uma característica muito interessante nesse livro é que a partir do momento que você lê, você vai ter uma visão de mundo muito diferente. O livro te tira da sua caixinha onde tudo é rotineiro e monótono e te traz para uma realidade que uma população inteira vive. Para ser exata , essa história conta sobre a vida de Marjane Satrapi, uma garota de dez anos que vivenciou o início da revolução que lançou o Irã nas trevas do regime xiita.

O livro em si é um tipo de biografia em quadrinhos e o que mais me encantou na história foi a maneira que Marjane a retrata. No início realmente parece que é uma criança com uma mentalidade um pouco avançada para a idade dela, e no final percebemos que ela já virou uma jovem mulher decidida e com suas opiniões definidas. É bem claro a sua evolução através da história mas sempre sem perder sua essência. Marjane, quando criança, foi muito influenciada pelos seus pais, por eles serem uma família muito moderna. Mas com todo os acontecimentos da guerra política com princípios religiosos, Marjane fica confusa porque ela é uma menina religiosa, mas não concorda com as coisas que estão acontecendo. Com o passar de tempo, por causa de sua opinião já formada, Marjane passa por coisas difíceis como preconceito das pessoas a sua volta, abandono da sua casa e principalmente a saudade de seus pais.

Com o andamento da história eu me apeguei à personagem e vê-la passando por todas essas dificuldades foi difícil, porque dói ver uma menina passar por tudo isso por ter uma visão diferente das outras pessoas. Então é meio difícil não amar a narradora pela sua força e determinação. Depois de ler me perguntei se algum dia podemos mudar as questões políticas no Irã. No final eu vejo que Marjane só quer ser livre e ser ela mesma, em um país que não existe igualdade entre gêneros.



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Persépolis
Marjane Satrapi
Grafic novel
Tradução : Paulo Werneck
2000

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Amanda Vitória  (BH/MG) tem 16 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.


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O Adotando leitores acredita no caminho transformador da literatura.

domingo, 6 de outubro de 2019

Menina amarrotada, por Evelyn Cristiny



                                    

O que me chamou a atenção foi quando ela queria dar um último abraço no pai e já era tarde demais. Foi quando tudo ficou cinza e triste, ela achou que tudo estava e, de repente, ela ouviu um sopro que não era mais cinza e ficou tudo colorido com o abraço bem quentinho como pão e manteiga.

O livro é triste e amarrotado, mas no final ela acha um abraço confortável em sua mãe.
Parece um pouco comigo. Amei o livro. Me ensinou que nem tudo é só felicidade.


Beijo. Evelyn.

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Livro : Menina amarrotada
Autora: Aline Abreu
Editora Jujuba
2013

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Evelyn Cristiny  (BH/MG) tem 07 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

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Obs.: os textos são revisados tentando manter ao máximo a expressão da criança. Texto original na imagem da cartinha.


terça-feira, 10 de setembro de 2019

Akissi: o ataque dos gatos, por Evelyn Cristiny




Eu me chamo Evelyn.


Quero agradecer ao projeto Adotando Leitores pela oportunidade de fazer parte. 


O que me chamou a atenção foi quando a Akissi levou o peixe para a Majô e brigou com o gato. A hora que ela caçou encrenca com os meninos pra jogar bola e colocaram apelido nela e na parte quando ela e o irmão dela fizeram cinema para as crianças verem TV.

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Livro : Akissi: o

ataque dos gatos
Autora: Marguerite Abouet
Ilustração: Mathieu Sapin
Editora Ática

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Evelyn Cristiny  (BH/MG) tem 07 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

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segunda-feira, 22 de julho de 2019

O diário de Anne Frank – Por Amanda Vitória


Eu realmente não sei como começar.

Esse livro traz muitas expectativas por ele ser muito famoso e, pode ter certeza, ele supera todas elas. É um livro maravilhoso, com a essência de uma adolescente corajosa. E mesmo que tenha sido publicado há muito tempo, a primeira publicação sendo em 1947, continua emocionando milhares de leitores.

O livro expõe o depoimento de Anne Frank, uma menina judia que passa anos escondida no sótão de uma casa para sobreviver ao Holocausto. Nele podemos ler as emoções da adolescente. Ela descreve os seus medos, os poucos momentos alegres e os conflitos que haviam lá.

No livro, Anne mostra muito do seu pensar, sua opinião, e admito que houve algumas coisas que eu não concordei com o que ela escreveu, como a relação com sua mãe. Eu acho que apesar dela ser rígida, fazia isso pelo bem de Anne. Mas no final eu entendo Anne, passar por todas as situações angustiantes, ter que se esconder durante dois anos em um sótão deve ser mesmo inquietante. E por ela ter passado por tudo isso podemos ver que ela é uma menina corajosa e forte, e mesmo tão nova passa tudo o que está sentindo para seu diário, ela até mesmo fala sobre sua sexualidade.

Também fiquei impressionada, porque mesmo com todos os acontecimentos ela consegue viver um romance com Peter Van Pels e assim escreve todos os seus sentimentos no diário, como o desejo de estar do lado dele.

Enfim, no final achei incrível como ela conseguiu se apaixonar e passar por todas as dificuldades e assim passando para o diário. Eu sinceramente indico esse livro. É um livro que todos deveriam ler, só para parar e refletir.

















Amanda Vitória  (BH/MG) tem 16 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

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quarta-feira, 12 de junho de 2019

O cometa é um sol que não deu certo, de Tadeu Sarmento – por Amanda Vitória



O cometa é um sol que não deu certo, o que falar desse livro?

Eu realmente amei lê-lo, ele é surpreendente. A história me atraiu bastante e o enredo te puxa para dentro do livro.

O livro conta a história de Emanuel, um menino sírio que está abrigado em um campo de refugiados junto com sua família. A vida por lá não é fácil, mas o menino leva a vida com alegria por mais que existam muitas dificuldades. Mesmo assim, ele aproveita muito a vida com seus amigos, sempre sendo muito sonhador. Nesse meio tempo também descobre um sentimento, para ele estranho, mas bonito, por sua amiga Amal.

Quando chegou esse livro para eu ler, realmente me senti atraída por ele. 

Quando acabei de lê-lo aprendi várias lições. Se o ler com atenção, vai perceber várias mensagens. Nele podemos identificar uma mensagem de tolerância. A mensagem passa para o leitor que por mais que tenhamos religiões diferentes, nacionalidades diferentes ou características físicas diferentes, devemos sempre nos respeitar, porque no final somos seres humanos. Emanuel também passou uma mensagem de esperança, que “os dias são grandes o suficiente para que neles também aconteçam coisas boas que ajudam as pessoas a suportar as ruins.” Eu queria retratar essa frase com minhas palavras, com o meu pensar, mas eu não consegui, porque por mais que eu tentasse passar o que ela significou para mim eu não consigo descrever o sentimento que senti nela. Ela virou a minha frase favorita no livro.

Esse livro realmente me emocionou bastante e saber que ele pode se aplicar ao que está acontecendo em relação às guerras na Síria atualmente me deixou muito sentida. E saber que o escritor deste livro é brasileiro me deixa verdadeiramente muito orgulhosa e feliz.

No final eu aprendi muitas coisas com esse livro, lições que devemos levar para a vida.

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Amanda Vitória  (BH/MG) tem 16 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

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segunda-feira, 3 de junho de 2019

Fahrenheit 451, de Ray Bradbury – por Amanda Vitória




Quando recebi Fahrenheit 451, admito, não senti muito interesse, mas conforme o passar das páginas, descobri um novo universo, um universo que mesmo que tenha sido criado muito antes de toda essa tecnologia avançada, retrata a nossa sociedade atual.

Realmente uma história incrível. Como diz o ditado: Não julgue um livro pela a capa. A história se trata de um futuro não muito distante da nossa realidade, onde livros são banidos e lê-los e armazená—los se torna crime. Com isso, os bombeiros que exerciam a função de apagar incêndios de casas e prédios agora são designados para exterminar os livros. Ironicamente, eles agora botam fogo em vez de apagá-los.

A narrativa conta a história de Guy montag, um bombeiro que enfrenta uma crise quando conhece sua vizinha, Clarisse, uma garota com um olhar diferente em relação ao mundo. Com o desaparecimento de Clarisse, Guy se revolta contra a política estabelecida pelo governo e assim passa a esconder livros em sua casa.

Esse livro foi escrito em 1953 e por incrível que pareça ele chega muito perto da nossa realidade. O homem é retratado como ignorante e no tempo atual não é muito diferente. Fiquei impressionada de ver como a ignorância pode mover montanhas, no livro e também na realidade. As personagens no livro eram alienadas pela tecnologia e se continuarmos assim, vai acontecer a mesma coisa aqui fora.

Percebi com esse livro que as coisas não se resumem apenas em vídeos, fotos e likes. Refleti que as melhores coisas da vida estão aqui fora, em ler um livro, em sentar em um parque e conversar com um conhecido ou ficar sozinho e pensar no que há em volta, sem toda essa tecnologia.

Enfim, acho que esse livro é uma boa forma para entender um pouco mais a vida e ter um outro olhar para ver o que há em volta.


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Amanda Vitória  (BH/MG) tem 16 anos e é estudante. Faz parte do projeto Adotando leitores.

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